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Representação Discente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) é a responsável por agrupar os departamentos que ministram algumas disciplinas das humanidades (Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, História e Letras) na graduação e na pós-graduação, organizar o trabalho docente e discente, além de promover pesquisa e extensão universitária. Saiba mais sobre a organização da FFLCH em seu Regimento.

Tem alguma questão que precisa ser pautada pelos Representantes Discentes? Clique aqui para enviar sua demanda.

Sabe quem são os Representantes Discentes eleitos para 2022? Clique aqui para conhecê-los. Quer conhecer os órgãos colegiados e suas atribuições? Clique aqui para saber mais. Além disso, também pode nos encontrar no Facebook e no Instagram.

QUEM SÃO OS REPRESENTANTES DISCENTES E QUAL SEU PAPEL (ou FFLCH sem Papel) ?

São es estudantes eleites para representar os interesses de todes es estudantes junto aos espaços deliberativos da universidade, chamados de órgãos colegiados. A figura de representante discente (RD) é peça chave para que es estudantes sejam diretamente ouvidos pela universidade e possam trazer nossas pautas, garantindo nossos direitos acerca da vida acadêmica, da organização universitária e, de forma mais ampla, da luta rumo a uma universidade verdadeiramente democrática, inclusiva e popular, que se mantenha pública e gratuita. 

Desde 2016, as eleições de RDs para as instâncias institucionais de toda a Universidade deixou de ser organizada pelo movimento estudantil (a partir dos Centros Acadêmicos e do DCE) e passou a ser organizada pela própria USP. Isso porque  RDs que se colocavam de forma contrária aos acúmulos do movimento estudantil da USP e propuseram ao Conselho Universitário a realização das eleições da representação discente por via eletrônica, centralizada pela reitoria de nossa universidade.

Por acreditarmos que a representação discente não pode estar separada do corpo estudantil, construímos esse espaço com outres estudantes, reforçando nossa auto-organização. Os contatos constantes com es estudantes, em parceria com as Entidades Estudantis, nos permite captar em primeira mão as suas demandas e resolver suas dúvidas diretamente. Outro ponto fundamental é que, apesar des RDs serem eleites para ocupar cadeiras nas instâncias institucionais, não significa que esses espaços oferecem propriamente uma democracia universitária, uma vez que  estudantes e servidores técnico-administrativos são sub-representades nos conselhos e comissões, que são ocupados majoritariamente por professores titulares. Dessa forma, várias reivindicações do corpo estudantil ainda são deixadas de lado em favor de posturas conservadoras. Para essa realidade mudar e os interesses do corpo estudantil serem realmente representados dentro da burocracia da USP, é preciso mobilização e unidade, e a calourada é um espaço fundamental para criar esse debate e coesão tão necessárias. É por isso que dizemos: mesmo tendo uma ligação com as instâncias institucionais da USP, nossas responsabilidades políticas são antes de tudo com es estudantes!

A UNIDADE ESTUDANTIL

Para os mandatos de 2022, a Chapa Unidade Estudantil foi idealizada pelo conjunto dos CAs da FFLCH com vistas a unir o corpo estudantil em uma chapa diversa e representativa, comprometida com as pautas mais sentidas por estudantes e com a democracia do movimento, na busca pelo fortalecimento de nossas entidades. Participam da chapa estudantes dos cursos de Ciências Sociais, Filosofia, Letras, Geografia e História.

A NOSSA FACULDADE

A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) foi fundada em 25 de janeiro de 1934 com o nome de Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências (FFCL). Ela foi constituída na concepção de que todas as áreas derivam da filosofia, por isso abrigava diversos cursos, de todas as áreas do conhecimento (biológicas, exatas e humanas).

A partir do desmembramento de cursos (década de 1950) e da Reforma Universitária (décadas de 1960/1970), diversos cursos saíram da FFCL e constituíram institutos/faculdades/escolas próprias (Instituto de Geografia, Instituto de Geociências, Faculdade de Educação).

Por fim, em 1968 ocorre a Batalha da Maria Antônia, um confronto entre estudantes do Mackenzie (integrantes do Comando de Caça aos Comunistas) e da FFCL, resultando em um estudante morto e vários feridos. Com esse acontecimento, a Universidade de São Paulo acelerou a transferência dos cursos para a Cidade Universitária.

REFERÊNCIAS: DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA, DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA, FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS, CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIA ANTÔNIA E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.